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09 dezembro 2011

O som da tempestade...




Hoje o dia acordou cinza, cinza como um dia qualquer de Abril. Tudo parecia colaborar para ser um dia de chuva, começando pelo céu, em seguida do vento que batia nas árvores, o som longínquo da tempestade e até mesmo as pessoas, que sem ao menos saber colaboravam para o começo de tal espetáculo. Espetáculo esse que poderia não acontecer.
O dia começou com um ritmo diferente, não foi por causa do som da tempestade, a tempestade é um fenômeno que acontece, sem data, hora e local. Todos estavam correndo muito, o que me faz pensar que as pessoas criam suas próprias tempestades.
Antes de tudo acontecer estamos correndo de um lado para o outro, mas quando a chuva começa o ritmo muda, ele diminui, as pessoas diminuem. E se você consegue ver de cima, de um angulo privilegiado, os guarda-chuvas parecem flores abrindo. É muito bonito.
O guarda-chuva não é só para as pessoas se protegem, ele junta as pessoas, nos faz rir e a tempestade não é mais problema algum. Problema é pensar de mais na tempestade e não se deixa que ela acontecem do jeito que tem que acontecer. Porque algumas coisas são imutáveis, tudo no início é ruim, diferente, assusta, como o som da tempestade. A gente pode se preparar, mas não evitar. Só se pode esperar que ela te traga algo bom com a chuva.

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